Às 9h25, a pedido de Marisa, o artista plástico Camasmie entregou pessoalmente um presente para Sarkozy. Trata-se de um quadro com a fusão das imagens de Lula e Presidente da França, com as bandeiras dos dois paises.
Devido ao ano da França no Brasil, o País tem participação especial nos festejos. Além da bandeira francesa, a banda da marinha francesa, com o primeiro regimento de infantaria da guarda republicana de honra, a patrulha acrobática francesa, e o terceiro regimento estrangeiro de infantaria da legião estrangeira participam da parada.
Às 9h32, alunos de escolas públicas entraram segurando as bandeiras dos países e proclamando "liberté, egalité, fraternité" ("Liberdade, Igualdade, Fraternidade" - lema que marcou a Revolução Francesa, em 1789).
O desfile conta com a participação de 4450 pessoas – 3300 militares e 1150 civis, 94 viaturas, entre blindados, tanques e caminhões, 51 motos e 231 cavalos. Uma pirâmide humana, com 30 homens em uma moto é destaque. Há manifestações culturais, como o bumba-meu-boi do Seu Teodoro, a Orquestra Popular Municipal da Ceilândia, o Centro Cultural Raízes do Brasil, além do espetáculo da Esquadrilha da Fumaça.
O tema da Semana da Pátria deste ano é a confiança e o mote é "Independência é para festejar". A ideia é valorizar o fato de o País ter se destacado no cenário mundial no enfrentamento da crise econômica. Após o desfile, que tem 1h30 de duração, os líderes de Estado Lula e Sarkozy dão uma entrevista coletiva no Palácio da Alvorada, onde devem anunciar os acordos bilaterais.
Às 11h00, o Batalhão da Guarda Presidencial, em bela apresentação, conquistou o silêncio da plateia e, depois, aplausos emocionados.
A festa custou aos cofres públicos R$ 1.7 milhão, segundo levantamento da ONG Contas Abertas, obtidos por meio de pregão eletrônico. O montante é 21% menor que o gasto no ano anterior.